A sua denúncia pública, feita através das redes sociais, intensificou a controvérsia em torno da agência, que entretanto foi declarada insolvente. Ribeiro detalhou a sua decisão de falar, explicando que o fez após saber da insolvência da empresa, o que considerou uma manobra para evitar o pagamento das dívidas.

A atriz expressou uma profunda desilusão pessoal com a diretora da agência, Beatriz Lemos, a quem considerava amiga. "Como é possível alguém por quem nutrimos carinho, com quem dividimos momentos importantes, em quem confiámos 10 anos, ser capaz de agir com tamanha displicência e leviandade", escreveu, sublinhando que "mais do que o dinheiro, a deslealdade" a magoou. A sua estratégia de comunicação foi direta, partilhando mensagens que expunham a recusa de pagamento por parte da agência, com a justificação de que a "Glam fechou, está em insolvente, [...] faliu, não há dinheiro".

Ao tornar o caso público, Sofia Ribeiro visa não só procurar justiça para si, mas também alertar outros profissionais do setor, revelando que Beatriz Lemos estaria a trabalhar noutra agência, a House of Talents.

O caso da Glam, que segundo as notícias deve mais de um milhão de euros a celebridades como Ana Guiomar, Diana Chaves e Rui Unas, surge na sequência de um escândalo semelhante na agência Notable, destacando uma crise de confiança e responsabilidade no agenciamento de talentos em Portugal.