pela cadeia televisiva ABC tornou-se um dos principais focos de controvérsia mediática e política nos Estados Unidos. A decisão surgiu após comentários do apresentador sobre o assassinato do ativista de extrema-direita Charlie Kirk, desencadeando um debate aceso sobre liberdade de expressão e a influência da Casa Branca nos meios de comunicação.
A reação das figuras públicas envolvidas foi imediata e polarizada.
O Presidente Donald Trump celebrou publicamente a suspensão, classificando-a como uma "boa notícia" e descrevendo Kimmel como um "completo falhado" com "más audiências" e "falta de talento". "Parabéns à ABC por finalmente ter tido coragem", afirmou Trump na sua rede social, enquadrando a decisão como uma consequência da alegada impopularidade do programa e não como uma cedência a pressões políticas. Por outro lado, a Casa Branca negou oficialmente qualquer envolvimento na decisão da ABC. Um porta-voz assegurou que "não foi uma decisão da Casa Branca" e que "o Presidente dos Estados Unidos não exerceu qualquer pressão".
Esta negação surge num contexto de acusações de que a administração Trump estaria a influenciar os media para silenciar vozes críticas. A suspensão do programa, que está no ar há 22 anos, provocou protestos de manifestantes, que acusam a ABC de "cobardia". A controvérsia ilustra a crescente tensão entre os media, as figuras políticas e a opinião pública, onde as ações de um apresentador podem ter repercussões que transcendem o entretenimento, entrando na esfera do debate político nacional.