A ação judicial por difamação visa a influenciadora conservadora Candace Owens, que tem sido uma das principais vozes a propagar a teoria, marcando uma resposta firme e sem precedentes a uma campanha de desinformação.

A estratégia do casal presidencial é combater os boatos com provas concretas.

O seu advogado, Tom Clare, anunciou que serão apresentadas "provas científicas" e fotográficas em tribunal para demonstrar "de forma genérica e específica" a falsidade das alegações.

Entre as evidências mencionadas estão fotografias de Brigitte Macron grávida durante o seu primeiro casamento.

Esta abordagem direta visa desacreditar a teoria da conspiração, que alega que a primeira-dama seria, na verdade, o seu irmão, Jean-Michel Trogneux, após uma transição de género.

O advogado classificou as acusações como "incrivelmente perturbadoras" e uma "distração" para o Presidente, sublinhando o desgaste emocional que estes ataques causam à família.

A decisão de levar o caso a um tribunal nos EUA, onde Candace Owens opera, demonstra a intenção de confrontar a fonte da desinformação no seu próprio território. A controvérsia, que circula desde a eleição de Macron em 2017, ilustra os desafios que as figuras públicas enfrentam na era da desinformação digital e a escolha do casal Macron em usar o sistema judicial como principal ferramenta de defesa da sua reputação e vida privada.