A polémica surgiu após a divulgação do conteúdo da mensagem, enviada pela duquesa a Epstein um mês depois de ter garantido publicamente que havia cortado todos os laços com o magnata.

No email, Ferguson pedia desculpa pelo afastamento público, justificando-o como uma medida para salvar a sua carreira de escritora de literatura infantil.

A reação não tardou: pelo menos sete instituições de caridade, incluindo a Julia's House, que apoia crianças com doenças terminais, afastaram a duquesa dos seus conselhos, considerando "inapropriado" manter a ligação.

A estratégia de relações públicas da duquesa passou por uma justificação reativa.

Um representante afirmou que o email foi escrito apenas depois de Epstein a ter ameaçado com um processo por difamação.

Esta justificação, no entanto, não conseguiu conter os danos, com a imprensa a questionar a veracidade da sua anterior declaração de corte de relações.

O episódio agrava a posição já delicada do seu ex-marido, o príncipe André, e aumenta a pressão sobre a família real para se distanciar de forma definitiva de qualquer associação ao caso Epstein. Fontes citadas nos artigos sugerem que o príncipe William estará furioso e a pressionar o rei Carlos III para afastar permanentemente o casal de eventos reais, de modo a proteger a reputação da monarquia.