As alegações, que remontam a 1993, provocaram uma forte rutura familiar e trouxeram a público a conturbada relação entre pai e filho.

A resposta de Errol Musk às acusações foi uma negação categórica.

Confrontado pelo jornal, classificou todas as alegações como "falsas e absurdas ao extremo".

Esta estratégia de negação total contrasta com os relatos de familiares e registos policiais que confirmam a abertura de três investigações ao longo dos anos, embora duas tenham sido arquivadas.

A reação de Elon Musk, por sua vez, não foi imediata, mas sim histórica.

Os artigos revelam que, ao longo dos anos, o empresário tomou medidas para proteger os seus familiares, apoiando-os financeiramente e tentando levá-los para a Califórnia para os afastar do pai.

Em 2010, terá recebido uma carta de cinco páginas de um parente detalhando as acusações.

O silêncio público de Elon Musk sobre o tema é consistente com declarações passadas, onde descreveu o pai como "uma pessoa tão terrível" que "vai planear o mal". O caso ganha contornos ainda mais complexos com a revelação de que a enteada que o acusou de abuso aos 4 anos teve, já adulta, dois filhos com Errol, um facto que adensa o mistério e a controvérsia em torno da dinâmica familiar.