A duquesa de York, Sarah Ferguson, enfrenta uma nova crise de imagem após a divulgação de um email de 2011 em que se desculpava ao predador sexual condenado Jeffrey Epstein, tratando-o como um "amigo fiel e supremo". A revelação já resultou no corte de relações por parte de várias instituições de caridade que apadrinhava, reacendendo a polémica sobre as suas ligações ao magnata. O email, noticiado pelo Mail on Sunday, foi enviado por Ferguson semanas depois de ter garantido publicamente que tinha cortado todos os laços com Epstein. Na mensagem, a duquesa lamentava ter de se distanciar publicamente dele para proteger a sua carreira como autora de livros infantis. A reação foi imediata: instituições como a Julia's House, um hospital de saúde mental para crianças, e outras seis organizações de caridade, anunciaram que seria "inapropriado" que Ferguson continuasse como sua madrinha. Um representante da duquesa alegou que o email foi escrito sob coação, após Epstein a ter ameaçado com um processo por difamação.
O escândalo gerou tensões na família real, com o príncipe William a defender, alegadamente, uma postura mais dura e a considerar que Ferguson e o ex-marido, o príncipe André, são "uma vergonha", enquanto o rei Carlos III prefere não cortar totalmente as relações.
Este episódio volta a colocar a família real sob escrutínio devido às suas ligações a Epstein, um caso que já tinha levado ao afastamento do príncipe André da vida pública em 2019.
Em resumoA divulgação do email de Sarah Ferguson a Jeffrey Epstein demonstra o impacto duradouro e tóxico da associação ao nome do magnata. A rápida reação das instituições de caridade, afastando a duquesa, e a alegada divisão no seio da família real ilustram a gravidade da situação e a dificuldade em gerir uma crise de relações públicas desta magnitude.