As alegações, reveladas numa investigação do New York Times, lançam uma nova e sombria luz sobre a já conturbada relação familiar.

As denúncias, baseadas em registos policiais, judiciais e relatos de familiares, detalham um padrão de abuso que terá começado em 1993.

A investigação apurou que foram abertos três inquéritos separados na África do Sul e na Califórnia, dos quais dois foram arquivados, permanecendo incerto o desfecho do terceiro.

Errol Musk, de 79 anos, nunca foi condenado por qualquer crime e, confrontado pelo jornal, classificou as alegações como "falsas e absurdas ao extremo". O caso expõe a profunda rutura na família, com vários membros a terem procurado o auxílio de Elon Musk ao longo dos anos.

O bilionário, que raramente fala sobre o pai, já o descreveu no passado como "uma pessoa tão terrível" e afirmou que "quase todo o crime que se possa pensar, ele cometeu".

A relação entre pai e filho é notoriamente distante, e estas acusações fornecem um contexto perturbador para esse afastamento.

O caso é ainda mais complexo pelo facto de Errol Musk ter tido dois filhos com a sua enteada, Jana Bezuidenhout, a mesma que o terá acusado de abuso quando era criança.