A sua equipa de defesa respondeu às acusações com uma queixa-crime por denúncia caluniosa contra a alegada vítima. O julgamento, que decorre à porta fechada no Tribunal de Sintra, centra-se nas acusações de uma mulher de 43 anos que alega ter sido violada e mantida contra a sua vontade na casa do ator em 2023.

O Ministério Público deduziu acusação por crimes que incluem importunação sexual, coação sexual, violação, sequestro agravado, ameaça agravada, ofensa à integridade física e injúria.

A resposta da defesa de Carloto Cotta foi proativa e agressiva.

Antes do início do julgamento, o ator, através do seu advogado Rui Patrício, apresentou uma queixa-crime por denúncia caluniosa, difamação e falsidade de depoimento contra a mulher que o acusa.

A defesa alega que as declarações da queixosa são falsas e apresentam várias versões contraditórias.

O advogado do ator expressou confiança na inocência do seu cliente, afirmando que a acusação "não tem fundamento" e pedindo ao público para "não cancelar e não condenar sem saber o que de verdade se passou".

Esta estratégia de contra-ataque legal visa descredibilizar a alegada vítima e posicionar o ator como o verdadeiro lesado no processo.

O caso sublinha a crescente tendência de figuras públicas acusadas de crimes graves utilizarem a via judicial para se defenderem ativamente, não apenas no tribunal onde são réus, mas também como queixosos em processos paralelos.