O magnata do hip-hop Sean 'Diddy' Combs foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão por crimes relacionados com prostituição, num desfecho judicial que captou a atenção mundial e marcou a queda de uma das figuras mais influentes da música. A sentença foi proferida por um tribunal de Nova Iorque, onde o juiz Arun Subramanian considerou necessária uma "pena longa para dissuasão", afirmando não estar convencido de que os crimes não se repetiriam caso Combs fosse libertado. O rapper foi condenado ao abrigo da Lei Mann, por duas acusações de transporte com intenção de promover prostituição, mas foi absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual e extorsão, que poderiam levar a prisão perpétua. Durante a audiência, a resposta de Combs foi de aparente arrependimento.
Pediu desculpa publicamente, classificando o seu comportamento passado como "repugnante, vergonhoso e doentio" e admitindo que a sua violência doméstica é um fardo que carregará para o resto da vida.
Os seus filhos também intervieram, pedindo clemência ao juiz.
No entanto, a sua equipa de defesa já anunciou a intenção de recorrer da sentença.
O advogado Jason Driscoll argumentou que a Lei Mann foi mal aplicada ao caso.
Em contraste, os advogados de Cassie Ventura, ex-namorada de Combs e uma das principais vítimas, reagiram afirmando que a decisão do tribunal "reconhece o impacto dos graves crimes que ele cometeu", embora nada possa apagar o trauma sofrido.
Em resumoSean Combs recebeu uma pena de prisão significativa por crimes de prostituição, respondendo com um pedido de desculpas público em tribunal. Enquanto as vítimas veem a sentença como um reconhecimento dos abusos, a sua equipa legal prepara-se para contestar a condenação, sinalizando que a batalha judicial poderá continuar.