Após a sua libertação e regresso a Portugal, a resposta dos ativistas foi imediata e contundente.

No aeroporto de Lisboa, perante uma multidão de apoiantes e jornalistas, denunciaram as condições da sua detenção.

Mariana Mortágua relatou que estiveram "incontactáveis durante vários dias", viram "camaradas a ser espancados" e permaneceram "várias horas algemados".

Sofia Aparício acrescentou que foram obrigados a assinar documentos em hebraico e que se sentiram "raptados". A sua resposta pública focou-se na ilegalidade da ação israelita e na diferença de tratamento: "Se eles nos fazem isto a nós, imagino o que fazem a palestinianos".

O incidente provocou uma onda de reações em Portugal.

Figuras públicas como Catarina Furtado e Nuno Markl manifestaram solidariedade, criticando a detenção e o "ódio" nas redes sociais. Nuno Markl considerou "triste ver comentários de portugueses a celebrar a detenção".

Por outro lado, a situação deu origem a uma petição satírica, mencionada por Manuel Luís Goucha, que pedia a Israel para "não devolver Mariana Mortágua", ilustrando a polarização de opiniões.

De forma inesperada, a cobertura mediática da sua chegada foi momentaneamente desviada pela aparição surpresa do ator José Carlos Pereira, que reagiu com humor ao momento viral.