A medida surge na sequência de uma renovada e intensa pressão pública sobre a sua associação com o predador sexual condenado Jeffrey Epstein. A controvérsia reacendeu-se com a publicação de excertos do livro de memórias póstumo de Virginia Giuffre, uma das vítimas de Epstein, que detalha alegados encontros sexuais com o príncipe quando era menor de idade. No seu livro, Giuffre descreve André como "arrogante" e alega que ele via o sexo consigo como um "direito seu de nascença".

Perante o escândalo crescente, e segundo relatos, com a pressão do Rei Carlos III e, sobretudo, do Príncipe William, André emitiu um comunicado oficial.

Na sua resposta, o príncipe adota uma estratégia de contenção de danos, afirmando: "Após conversa com o rei e com a minha família... concluímos que as constantes acusações contra mim distraem o trabalho de Sua Majestade e da família real". Embora se afaste da vida pública e abdique dos títulos, reitera a sua inocência: "Como já disse anteriormente, nego veementemente as acusações contra mim".

Esta decisão representa o culminar de anos de escrutínio e a impossibilidade de continuar a representar a Coroa. A medida estende-se à sua ex-mulher, Sarah Ferguson, que perde o título de Duquesa de Iorque, embora fontes próximas garantam que ela apoia a decisão.

A renúncia é vista como um passo inevitável para proteger a instituição monárquica, isolando-a de um dos seus maiores escândalos das últimas décadas.