A atriz Bárbara Norton de Matos viveu momentos de terror ao ser assaltada à porta de casa, no Estoril, enquanto estava com a sua filha mais nova, um incidente que a levou a usar a sua plataforma para denunciar a crescente insegurança no país. Após partilhar o sucedido, que incluiu ter a capota do carro rasgada e a mochila da filha roubada, a atriz foi inundada com "milhares de mensagens" de cidadãos a relatar casos semelhantes, transformando o seu desabafo pessoal num movimento de descontentamento cívico.
No entanto, a sua exposição pública teve consequências graves.
Bárbara Norton de Matos revelou estar a ser alvo de ameaças para que se calasse.
A sua resposta foi firme e pública: "Nunca pensei mas já estou a ser ameaçada… para me calar e não partilhar mais nada... inacreditável!
Afinal é verdade… as pessoas não podem falar, ponto".
A atriz garantiu que não se deixaria intimidar e que iria apresentar queixa das ameaças recebidas. Em aparições televisivas e nas redes sociais, descreveu o pânico da filha e a frustração com a resposta das autoridades, que, segundo ela, lhe disseram que "não têm autoridade para fazer nada". A sua estratégia de relações públicas foi de total transparência, afirmando que a sua partilha não teve conotação política, mas sim cívica: "Como cidadã, quis apenas expressar o que sinto: não estou segura".
Em resumoO assalto a Bárbara Norton de Matos evoluiu de um crime comum para uma controvérsia sobre segurança e liberdade de expressão. A resposta da atriz, ao denunciar não só o crime mas também as ameaças subsequentes, amplificou o debate público e posicionou-a como uma voz ativa contra a criminalidade, apesar dos riscos pessoais.