Num comunicado oficial, o príncipe declarou: “Após conversa com o rei e com a minha família, concluímos que as constantes acusações contra mim distraem o trabalho de Sua Majestade e da família real”.
Embora tenha reafirmado a sua inocência, negando “veementemente as acusações”, a renúncia marca o seu afastamento definitivo da vida pública.
A decisão foi tomada sob pressão da família real, nomeadamente do Rei Carlos III e do Príncipe William, que, segundo fontes, pretende adotar uma postura ainda mais dura e banir o tio de todos os eventos reais quando subir ao trono. A controvérsia foi reacendida pela publicação póstuma do livro de Virginia Giuffre, que detalha três alegados episódios de abuso sexual quando tinha 17 anos, descrevendo André como “arrogante” e agindo como se o sexo com ela fosse um “direito de nascença”. A abdicação dos títulos teve consequências diretas para a sua ex-mulher, Sarah Ferguson, que perdeu o título de Duquesa de York. Fontes próximas revelaram que esta reagiu com tranquilidade, afirmando que “não fará grande diferença” e que apoiará sempre o ex-marido.
As filhas do casal, as princesas Beatrice e Eugenie, mantêm os seus títulos por direito de nascimento.









