O conflito coloca o seu herdeiro surpresa, o bombeiro Eduardo Ferreira, conhecido como 'Dudu', contra os outros dois principais beneficiários, o compadre Tony Coelho e o afilhado Marco António, mantendo o legado do artista por resolver e gerando um intenso debate mediático.

A polémica centra-se na partilha dos bens, onde Dudu detém 10% do testamento, enquanto os restantes 90% são destinados a Tony e ao seu filho.

Eduardo Ferreira veio a público expressar o seu cansaço com o impasse, apelando a uma resolução amigável: "Gostava que nos sentássemos à mesa para chegarmos a um acordo e acabarmos com isto".

Revelou ainda que o processo poderá avançar para tribunal, detalhando propostas financeiras que considerou "indecentes".

Segundo Cláudia Jacques, uma primeira proposta de 1,6 milhões de euros foi seguida por uma segunda de apenas 600 mil euros, ambas rejeitadas. A controvérsia é adensada por declarações de figuras próximas do cantor, como a comadre Maria Violante, que alegou que a amizade com Dudu levou Marco Paulo a uma vida de "noites de farra, sem medicação, e regadas a álcool". Em sua defesa, Dudu nega as acusações de que se aproveitou do artista, afirmando que a sua relação era de pura amizade e que a herança foi um gesto de gratidão do cantor. Sobre os rumores de uma relação amorosa, Dudu comentou: "Até podia estar apaixonado por mim, mas nunca em momento algum demonstrou isso".