Num comunicado oficial, o príncipe declarou que as "constantes acusações" contra si distraíam a família real do seu trabalho, embora continue a negar "veementemente as acusações".

A decisão surge após a divulgação de novos emails comprometedores e a publicação póstuma do livro de memórias de Virginia Giuffre, uma das suas acusadoras, que se suicidou em abril. No seu livro, 'Nobody's Girl', Giuffre detalha alegados abusos sexuais por parte do príncipe quando ela era menor, descrevendo-o como "arrogante" e agindo como se o sexo com ela fosse um "direito de nascença".

A renúncia aos títulos implica que André deixará de os usar publicamente e não participará em eventos oficiais, como o Natal em Sandringham.

A sua ex-mulher, Sarah Ferguson, também perde o título de Duquesa de York, embora fontes próximas afirmem que a decisão "não fará grande diferença" para ela.

A pressão para esta medida terá vindo do rei Carlos III e, sobretudo, do príncipe William, que alegadamente pretende adotar uma postura ainda mais dura e banir o tio de todos os eventos reais, públicos ou privados, quando subir ao trono.