A controvérsia abala os alicerces da monarquia britânica, levantando questões sobre responsabilidade e privilégio.

A pressão sobre o Duque de York intensificou-se com a publicação de um livro póstumo de Virginia Giuffre, que detalha alegados abusos, e a revelação de novos emails trocados com Epstein. Em resposta, o Príncipe André emitiu um comunicado onde reafirma a sua inocência mas renuncia ao uso de todos os seus títulos, incluindo o de Duque de York, e afasta-se de todos os eventos oficiais da família real, numa decisão tomada após conversas com o Rei Carlos III e o Príncipe William. A sua ex-mulher, Sarah Ferguson, também perdeu o título de Duquesa de York, embora fontes próximas afirmem que esta encara a mudança com serenidade. Adicionalmente, o príncipe enfrenta a pressão para abandonar a sua luxuosa residência, Royal Lodge, sendo acusado de não pagar a renda há mais de duas décadas.

O Rei Carlos III terá oferecido uma avultada quantia para que o irmão abandone a propriedade, enquanto relatos sugerem que o Príncipe William adotará uma postura ainda mais rígida quando subir ao trono, planeando bani-lo por completo da vida real.

Isolado, o príncipe passa os seus dias a jogar videojogos e a ver televisão, num exílio autoimposto que reflete a sua queda em desgraça.