A questão chegou aos tribunais, com dez pessoas a serem julgadas por cyberbullying, e foi agravada por um ataque informático que alterou os seus registos fiscais.

A teoria da conspiração, que circula desde a eleição de Emmanuel Macron em 2017, alega que Brigitte Macron nasceu homem com o nome de Jean-Michel Trogneux. Esta campanha de difamação levou a que dez pessoas, oito homens e duas mulheres, começassem a ser julgadas em Paris por assédio sexista e cyberbullying.

Recentemente, a situação agravou-se quando um hacker alterou os registos fiscais da primeira-dama, atribuindo-lhe um nome masculino, o que levou à apresentação de uma nova queixa junto das autoridades.

Em resposta a esta perseguição contínua, a família Macron anunciou a intenção de apresentar “provas científicas” em tribunal para refutar as alegações e suportar um processo de difamação contra uma influenciadora norte-americana que tem propagado a teoria.

O próprio presidente Emmanuel Macron já lamentou os “ataques machistas e sexistas” e as “informações falsas e cenários inventados” que perturbam a intimidade do casal.