O incidente, que começou com uma brincadeira com um pacote de farinha, escalou rapidamente, gerando um intenso debate sobre agressão e a adequação da resposta da produção.

A altercação atingiu o seu clímax quando, no meio da discussão, Bruno Simão colocou as mãos no pescoço de Marisa.

A gravidade do ato dividiu imediatamente as opiniões dentro e fora do programa.

A comentadora Inês Morais defendeu a expulsão imediata, uma posição partilhada por outras figuras como Adriano Silva Martins, que classificou a atitude de Bruno como “deplorável”, e Francisco Monteiro, que afirmou taxativamente: “para mim era xau Laura”.

No entanto, a produção do programa optou por uma via diferente. Bruno foi sancionado e isolado no quarto secreto por uma noite, onde ponderou desistir, mas não foi expulso.

Esta decisão foi publicamente defendida pelo comentador Gonçalo Quinaz, que considerou que uma expulsão seria um “exagero tremendo”.

A gestão da crise por parte da TVI tornou-se, ela própria, um foco de discussão.

A sanção branda, na perspetiva de muitos espetadores, levantou questões sobre os limites do que é tolerado em televisão. Curiosamente, o incidente teve um impacto direto na perceção do público, com Marisa a perder o seu lugar cimeiro no ranking de popularidade, sugerindo que a audiência não a viu unicamente como vítima na situação.