Embora os artigos não detalhem a reação do público nem forneçam uma justificação por parte do casal, a ação em si constitui uma poderosa declaração de relações públicas. A escolha de uma imagem tão macabra e provocadora para uma celebração de aniversário é uma estratégia deliberada para se distanciarem das convenções sociais e reforçarem a sua marca como uma família artística e não-conformista.
Este tipo de comunicação visual choca e força o público a falar sobre eles, garantindo que permanecem relevantes. Para os Smith, que têm enfrentado intenso escrutínio mediático sobre a sua vida pessoal, atos como este funcionam como uma forma de controlo da narrativa: em vez de serem objeto de histórias criadas por outros, eles próprios criam a sua própria controvérsia, nos seus próprios termos. A imagem do caixão pode ser interpretada de várias formas — como uma piada de humor negro, uma meditação sobre a mortalidade ou um símbolo de renascimento. Independentemente da intenção, o resultado é o mesmo: uma demonstração de que a família Smith joga segundo as suas próprias regras, utilizando a provocação como ferramenta para manter o seu estatuto icónico e imprevisível.








