O futebolista respondeu às críticas partilhando a sua reação emocional à trágica notícia.

A ausência de Cristiano Ronaldo no funeral do seu colega e amigo gerou uma onda de críticas e especulação, manchando a sua imagem pública com acusações de insensibilidade. Consciente do impacto negativo, o jogador utilizou a plataforma de uma entrevista internacional com Piers Morgan para se defender e recontextualizar a sua posição. A sua estratégia de resposta foi puramente emocional, focando-se em humanizar a sua figura e partilhar a sua dor pessoal.

Ao revelar que a notícia o apanhou de surpresa, com a frase "Não acreditei quando me mandaram a mensagem", e ao confessar que "Chorei muito", Ronaldo procurou criar uma ligação empática com o público. Esta abordagem visou substituir a imagem de uma estrela distante pela de um homem a lidar com o luto, tal como qualquer outra pessoa. A escolha de abordar o tema numa entrevista de grande projeção, em vez de um comunicado nas redes sociais, permitiu-lhe transmitir a sua emoção de forma mais direta e, presumivelmente, mais credível.

Ao descrever os momentos como "muito difíceis para o País, para a família, para amigos, para colegas", ele posicionou-se como parte de uma comunidade enlutada, respondendo diretamente a quem o criticou por não marcar presença física, sublinhando que a sua dor era real e profunda.