Em resposta à situação e a críticas, a mãe expôs os complexos desafios familiares, incluindo a luta da filha com problemas de saúde mental. Perante o desaparecimento da filha e as críticas que enfrentava por, alegadamente, ter permitido que a jovem vivesse na rua, Cristiana Gaspar adotou uma estratégia de comunicação de total transparência e vulnerabilidade. O seu apelo em lágrimas, com a promessa de que a filha "Vai ser acolhida como sempre", foi um ato de desespero maternal, mas também uma resposta direta à opinião pública.
Em vez de se esconder, Gaspar optou por expor a complexa e dolorosa realidade familiar.
Falou abertamente sobre o diagnóstico de transtorno borderline da filha, uma tentativa de suicídio anterior e os atritos familiares, incluindo um "ultimato" do pai.
Ao partilhar estes detalhes íntimos, a mãe não só procurou gerar empatia e compreensão, mas também contextualizar as circunstâncias que levaram à situação atual, combatendo assim julgamentos simplistas.
Esta abordagem transforma uma história de desaparecimento numa discussão mais ampla sobre saúde mental na adolescência e os desafios que as famílias enfrentam. A sua resposta pública é, portanto, multifacetada: é um pedido de ajuda para encontrar a filha, uma defesa contra as críticas e uma tentativa de educar o público sobre a complexidade da sua situação familiar.








