As suas declarações reforçaram a sua imagem de artista ativista e trouxeram a público factos surpreendentes.
Durante a conversa com Daniel Oliveira, Bonga recordou o impacto do racismo que presenciou, descrevendo-o como a “maior injustiça” da sua vida.
Partilhou memórias dolorosas, afirmando: “Víamos os pretos amarrados ali.
Serviam-se deles e isso punha a nossa cabeça a arder”.
Esta faceta de homem politicamente interventivo foi complementada por uma história pessoal em que interveio num episódio de violência doméstica, declarando que fez o que “tinha a fazer” e alertando: “Não façam isso na minha presença”. Para além das memórias de luta e intervenção, Bonga surpreendeu ao revelar que foi pai de gémeos há apenas seis meses, aos 83 anos, descrevendo os bebés como “lindos, maravilhosos”.
Esta conjugação de temas, desde a denúncia social à partilha de uma alegria pessoal tardia, criou um retrato complexo e profundo do artista, gerando um significativo impacto mediático e reforçando a sua relevância cultural e social.









