Ventura atribuiu diretamente esta decisão ao seu percurso político, afirmando receber mensagens diárias com ameaças à sua família que o fazem "ter medo".

A sua argumentação pública consiste em questionar a segurança de trazer uma criança para um ambiente que considera hostil devido à sua atividade política. Esta abordagem representa uma clara estratégia de comunicação que visa gerar empatia junto do público, retratando-se não apenas como uma figura política controversa, mas também como um homem de família que enfrenta sacrifícios pessoais. Ao expor esta vulnerabilidade, Ventura procura construir uma narrativa de vitimização, onde as consequências da sua carreira política transbordam para a sua esfera mais íntima, condicionando decisões de vida fundamentais como a paternidade.