As suas declarações públicas, partilhadas num vídeo, expõem uma aparente fratura familiar e levantam questões sobre o apoio em momentos de crise pessoal.
Após ter sido encontrada em Madrid e hospitalizada numa ala psiquiátrica, Iara Ramos Nascimento regressou a casa e decidiu expor a sua versão dos acontecimentos.
No seu relato, afirma que o seu sofrimento começou há três anos, com a morte do marido, e acusa a família de a ter marginalizado.
“Puseram-me de parte, tiveram reações que eu não estava à espera, fizeram-me sentir culpada de tudo e mais alguma coisa”, desabafou.
As críticas mais diretas foram para o irmão, Cláudio Ramos, figura proeminente da televisão portuguesa.
Iara alega que o apresentador tinha conhecimento da sua situação: “Ele sabia do que se estava a passar.
Se não sabia, também foi falta de cuidado. Como eu disse, não são dois dias, foram três anos.” A sua fuga para Madrid foi descrita como um ato de desespero para “fugir de tudo”, motivada por uma “mania da perseguição” que a levou a dormir na rua, debaixo de carros, e a beber água de um lava-carros. A exposição pública deste drama familiar coloca uma pressão significativa sobre a imagem de Cláudio Ramos, contrastando a sua persona pública com as acusações de negligência familiar.
A resposta ou silêncio do apresentador a estas declarações será crucial para a gestão desta crise de relações públicas.









