A sua resposta pública transformou um evento de saúde pessoal numa questão de grande interesse público e debate.

Desde o internamento, Nuno Markl adotou uma estratégia de comunicação direta e vulnerável, partilhando detalhes íntimos da sua experiência.

Em direto para a Rádio Comercial, descreveu o início do incidente de forma tragicómica: “Percebi que não conseguia levantar-me da sanita”, relatando como teve de se arrastar pelo chão e como o seu filho Pedro, de 16 anos, foi fundamental ao ligar para o 112, um ato que o humorista acredita ter-lhe “salvo a vida”.

Esta abertura estendeu-se às sequelas, com Markl a afirmar que “o meu lado esquerdo meteu férias” e que está a reaprender a andar e a passar por terapia da fala. A sua gestão da crise incluiu também a partilha do seu estado emocional fragilizado, confessando: “Quero começar por avisar que ando muito emocional e que choro por tudo e por nada.

Sou essa pessoa agora”.

Esta abordagem humanizou-o perante o público, gerando uma onda de apoio.

Além disso, Markl não se coibiu de responder diretamente a detratores, como quando reagiu a comentários de Gustavo Santos com um direto “Não liguem a imbecis”. Ao combinar transparência radical, vulnerabilidade emocional e uma defesa assertiva da sua dignidade, Markl controlou a narrativa em torno da sua saúde, fortalecendo a sua ligação com o público e gerindo a sua imagem de forma exemplar durante um período de extrema fragilidade.