A controvérsia centra-se na suspeita da existência de contas bancárias não declaradas no estrangeiro.

Eduardo Ferreira, descrito como o “herdeiro surpresa” de Marco Paulo, é o principal responsável pelo atraso no processo de divisão do património do falecido cantor.

A razão do impasse é o seu desacordo “com os valores que lhe foram apresentados”. Em resposta, Dudu instruiu os seus advogados a avançarem com uma “investigação aprofundada com o objetivo de localizar eventuais contas bancárias do cantor no estrangeiro”.

Esta ação não só bloqueia a distribuição dos bens, mas também lança uma sombra de suspeita sobre a gestão financeira de Marco Paulo, sugerindo que a sua fortuna pode ser maior do que a inicialmente declarada e que parte dela poderá estar oculta fora de Portugal. A controvérsia transforma um processo que seria privado numa questão de interesse público, alimentando a especulação sobre a verdadeira extensão da riqueza do artista.

Este tipo de disputa póstuma tem implicações significativas para a imagem e o legado da celebridade, podendo manchar a sua reputação ao expor conflitos familiares e financeiros.

A exigência de uma nova investigação por parte de Dudu indica uma quebra de confiança entre os herdeiros ou com os executores do testamento, arrastando o nome de Marco Paulo para um imbróglio legal e mediático que poderá prolongar-se nos tribunais.