As reações, tanto da própria como de comentadores televisivos, ilustram a complexidade da perceção pública e da gestão de imagem após a participação em formatos de grande exposição. Após a sua saída, Bruna Basto confrontou as acusações de que teria "massacrado" os seus colegas, em especial a concorrente Liliana.
A sua estratégia de relações públicas consistiu em fazer uma distinção clara entre a forma e o conteúdo das suas intervenções. Numa declaração, admitiu o potencial dano do seu método, afirmando: “Sabia que a forma ia magoar”, mas recusou-se a pedir desculpa pelo conteúdo das suas críticas.
Esta abordagem revela uma tentativa de projetar uma imagem de autoconsciência sem comprometer a sua posição, possivelmente para apelar a uma base de apoiantes que valoriza a sua frontalidade.
No entanto, esta postura não foi universalmente aceite.
O apresentador Cláudio Ramos, durante o programa 'Dois às 10', ofereceu uma crítica contundente à sua participação, descrevendo-a como detentora de uma “arrogância intelectual que eu não suportaria”. Esta avaliação, vinda de uma figura proeminente da televisão, amplifica a perceção negativa e representa um obstáculo significativo na gestão da sua imagem pública pós-programa. O confronto entre a autojustificação de Bruna e a condenação externa por parte de comentadores ilustra a complexa dinâmica de perceção pública que os concorrentes de reality shows enfrentam, onde as ações dentro do programa são intensamente escrutinadas e moldam a sua reputação a longo prazo.








