Esta decisão judicial lança luz sobre a rede que possibilitou o acesso do ator à substância que causou a sua overdose.

Mark Chavez, um dos médicos envolvidos, foi condenado a oito meses de prisão domiciliária, três anos de liberdade vigiada e 300 horas de serviço comunitário após se declarar culpado da acusação de conspiração para distribuir cetamina.

A investigação revelou que Chavez não forneceu a droga diretamente a Perry, mas sim a outro médico já condenado, Salvador Plasencia, que por sua vez a entregava ao ator e ao seu assistente.

A gravidade do esquema é sublinhada pelas mensagens trocadas entre os médicos, onde discutiam cinicamente os valores a cobrar ao ator com frases como: “Pergunto-me quanto é que este idiota vai pagar”.

Esta comunicação demonstra uma exploração deliberada da vulnerabilidade de Perry, que lutava publicamente contra a dependência. A resposta do sistema judicial, embora a pena de prisão domiciliária possa ser vista como branda por alguns, representa uma tentativa de responsabilização dos profissionais que facilitaram o acesso do ator à droga.

Os artigos indicam que a justiça continua a procurar mais nomes, sugerindo que a investigação sobre a rede de fornecimento ainda não está concluída.

Este caso realça a complexa intersecção entre a fama, a saúde mental, a dependência e a responsabilidade médica, mantendo o escrutínio público sobre as circunstâncias que levaram à trágica morte da estrela de ‘Friends’.