A gestão desta dor em pleno olhar público revela a complexa interação entre a vida privada de figuras mediáticas e a sua persona pública.

Elma Aveiro, irmã do futebolista, assumiu o papel de porta-voz da família neste momento difícil, utilizando as suas redes sociais para comunicar a notícia e expressar a profunda tristeza do clã.

As suas publicações, com desabafos como "Que notícia mais triste, parece mentira", permitiram controlar a narrativa e partilhar a sua dor de forma direta com o público, evitando a especulação inicial dos media. Esta estratégia de comunicação direta humaniza a família, criando uma ponte de empatia com os seus milhões de seguidores.

No entanto, a gestão da imagem pública em tempos de crise pessoal também se revelou complexa.

Numa das suas publicações, Elma Aveiro deixou uma mensagem enigmática, considerada uma "indireta": "Anda aí gente que só quer fazer mal aos outros".

Esta frase sugere a existência de pressões ou conflitos externos que persistem mesmo durante um período de luto, adicionando uma camada de tensão à situação.

A notícia levou ainda a especulações na imprensa sobre um possível "Natal em risco", refletindo o fascínio contínuo do público pela vida pessoal da família Aveiro.

A forma como lidam com esta perda demonstra um esforço consciente para equilibrar a necessidade de privacidade com as exigências da sua enorme exposição mediática.