As imagens, que incluem o ex-presidente Bill Clinton e os músicos Michael Jackson e Mick Jagger, levantam novas questões sobre a extensão da sua rede de contactos.
A libertação de mais de 300 mil páginas de investigação pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos trouxe a público registos visuais que, até agora, permaneciam confidenciais. Entre as imagens mais impactantes estão fotografias de Bill Clinton num jacuzzi e em eventos sociais ao lado de Epstein, bem como imagens do falecido magnata com Michael Jackson e Mick Jagger. A divulgação destas fotografias força uma reavaliação pública das relações que estas personalidades mantinham com Epstein, independentemente de qualquer implicação legal. A resposta oficial, neste caso, partiu das autoridades norte-americanas, que fizeram questão de contextualizar a divulgação. Salientaram que a identidade de muitas pessoas foi censurada para proteger vítimas e que "a mera presença nas fotos não implica qualquer acusação de conduta ilícita contra os nomes lá exibidos".
Esta ressalva funciona como uma estratégia de controlo de danos a nível institucional, procurando separar a associação social da cumplicidade criminal. No entanto, para as figuras públicas envolvidas, o dano reputacional é significativo, uma vez que a associação visual a um dos maiores escândalos de abuso sexual da história recente é indelével e alimenta a perceção pública negativa.
As respostas diretas ou estratégias de relações públicas das celebridades visadas não são mencionadas nos artigos.








