A sua abordagem transparente transformou uma reflexão pessoal numa questão de relações públicas, obrigando-a a gerir a inesperada e massiva reação do público.

Numa publicação nas redes sociais, a atriz abordou a dificuldade de conciliar as tradições familiares após a separação, referindo que “a vida aconteceu e divórcio e custódia partilhada”.

Este desabafo sobre a sua experiência com o filho Simão ressoou junto de muitos seguidores, resultando em “centenas de mensagens” de apoio e empatia. A dimensão da reação apanhou a própria atriz de surpresa, que se viu na necessidade de fazer uma nova publicação para gerir a narrativa que se tinha criado.

Este segundo comunicado funcionou como um esclarecimento de relações públicas, onde agradeceu o carinho recebido mas também procurou enquadrar a sua mensagem inicial, demonstrando uma gestão ativa da sua imagem pública perante um acontecimento imprevisto. O episódio ilustra como as figuras públicas navegam a fronteira entre a partilha pessoal e a gestão da sua imagem.

Ao expor uma vulnerabilidade, Castel-Branco criou uma forte ligação com o seu público, mas foi simultaneamente forçada a adotar uma estratégia de comunicação reativa para controlar a perceção pública sobre a sua vida privada.