Após a derrota do Santos frente ao Internacional, por 1-2, a tensão entre Neymar e os adeptos atingiu um ponto crítico. Um vídeo partilhado nas redes sociais mostrou o avançado a pedir satisfações a um adepto na bancada, tendo de ser afastado pelo colega de equipa e guarda-redes João Paulo. O episódio intensificou o debate sobre a pressão que recai sobre o jogador desde o seu regresso ao Brasil. Em resposta à polémica, Neymar publicou uma longa mensagem no Instagram para explicar a sua perspetiva. O jogador afirmou que aceita as críticas ao seu desempenho em campo, mas não tolera ofensas pessoais e à sua família. "Chamarem-me mercenário junto ao meu pai, falarem da minha família/amigos... Desculpa, mas é difícil controlar!", escreveu o craque de 33 anos. Garantiu ainda que o seu compromisso com o clube é total e que, no dia em que sentir que está a prejudicar o Santos, será "o primeiro a pegar nas minhas coisas e sair". O incidente e a subsequente justificação pública de Neymar expõem a complexa e, por vezes, volátil relação entre o ídolo e a massa adepta, num momento desportivo delicado para o clube, que se encontra em zona de despromoção.
