O relato sobre a ascensão, a queda no mundo da noite e das drogas, e a prisão por tráfico, gerou um forte impacto.
Num testemunho divulgado durante a gala do programa da TVI, Paim recordou o seu início promissor no Sporting, onde aos 15 anos assinou um contrato profissional que "mudou mesmo a vida" da sua família.
No entanto, o sucesso e o dinheiro trouxeram problemas: "Aí já era um contrato profissional... e aí acho que foi o começo dos meus problemas".
Com o ego inflado, começou a frequentar o mundo da noite e a gastar o dinheiro em "droga, em mulheres, em noite".
O antigo futebolista admitiu ter uma visão crítica sobre o papel do clube na sua formação, afirmando: "Não quero, de todo, meter a culpa no Sporting, mas acho que o Sporting deixou-me com uma pistola à cabeça".
O ponto mais baixo da sua vida foi a prisão por tráfico de droga, aos 32 anos, um momento que recordou em lágrimas, especialmente por ter sido detido à frente dos filhos.
"Os meus filhos a verem aquilo sem entender, verem o pai algemado...
É algo que não tenho mais como pedir desculpa", lamentou. Paim considera que o ano que passou na prisão foi o seu "ponto de viragem" e que o ajudou a tornar-se uma pessoa mais focada.
Atualmente, utiliza a sua história para dar palestras a jovens, focando-se no seu percurso de "insucesso" como forma de alerta e inspiração.