A sua história, partilhada publicamente pela primeira vez no programa 'Dois às 10', destacou a importância do apoio familiar e do respeito pela identidade de cada um.
Com 19 anos, Noah revelou que se submeteu ao processo de transição aos 18, após uma vida inteira a sentir-se desconfortável no corpo com que nasceu, Yasmine. "Não gostava de me ver ao espelho, não gostava de ver o meu cabelo, as minhas roupas", confessou, explicando que se identificava mais com os rapazes desde cedo.
O jovem elogiou a postura da mãe, Marta Cruz, que soube da sua intenção durante uma consulta de psicologia.
"A minha mãe sempre foi super aberta e super respeitosa comigo", afirmou Noah, sublinhando a gratidão que sente por essa abertura.
"Se eu não tivesse em casa metade do processo tinha sido mais complicado".
Agora, sente-se finalmente completo e feliz.
"Fico muito feliz de conseguir olhar-me ao espelho e não chorar, não ter ataques de ansiedade", enalteceu. Perante o preconceito, a sua mensagem foi clara e assertiva: "Eu não preciso de compreensão, preciso apenas de respeito". A sua história trouxe à luz um tema de grande relevância social, com os artigos a darem conta de que Marta Cruz, por sua vez, assegurou que não quis "levantar bandeiras", mas sim apoiar incondicionalmente o filho.