A sua declaração contundente questionou a eficácia dos sistemas de proteção e gerou debate. Na sua publicação, Frederica Lima revelou possuir o dispositivo há mais de dois anos, mas desmistificou a sua utilidade.
"Serve de alguma coisa?
Não.
Acabem com o mito de que 'o botão de pânico dá segurança às vítimas'.
Não dá", escreveu, acrescentando que considera "mais rápido ligar para o 112 ou para a polícia local".
A sua mensagem foi um grito de alerta sobre a fragilidade da proteção oferecida às vítimas de violência doméstica, culminando numa frase impactante: "Estamos à nossa mercê.
E eles à solta".
Esta partilha surge num momento crucial, pouco depois de o tribunal ter agravado as medidas de coação de Nuno Homem de Sá, impondo-lhe o uso de pulseira eletrónica e a proibição de se aproximar a menos de 500 metros de Frederica. A sua publicação expõe uma perceção de insegurança que persiste mesmo com as medidas judiciais, abrindo uma discussão pública sobre a necessidade de mecanismos de proteção mais eficazes e a sensação de abandono sentida por muitas vítimas, que se consideram "invisíveis" perante o sistema.









