A sentença, de 37 páginas, concluiu que a publicação era uma "criação humorística" e que "não há na publicação da Ré qualquer incentivo ao apedrejamento verbal" que os queixosos sofreram. O tribunal determinou ainda que os Anjos terão de suportar as custas judiciais, estimadas em mais de 35 mil euros. A notícia foi celebrada em direto no seu programa de rádio, com gritos de "absolvida" e "inocente". Horas depois, Joana Marques anunciou nas redes sociais o seu novo espetáculo, intitulado "Em Sede Própria", com datas em Lisboa e no Porto, revelando que as notas que tirou durante o julgamento serviram de material.

Em entrevista à SIC, considerou a vitória como sendo de "toda a gente" e afirmou sentir-se "mais lesada" no processo devido aos custos com advogados.

A absolvição foi aplaudida por várias figuras públicas, como Manuel Luís Goucha, que a considerou "o triunfo do HUMOR!

", e Bruno Nogueira, que afirmou ter sido "o maior contributo dos últimos anos para a comédia".

Os Anjos, por sua vez, emitiram um comunicado afirmando que, embora não concordem com a decisão, respeitam a justiça e que o processo visava defender a sua "honra e dignidade".