Durante a sua participação no programa de comédia, o artista porto-riquenho afirmou, em espanhol, que a sua presença no evento era uma "conquista para a comunidade latina" e brincou que, se as pessoas não o entendiam, tinham "quatro meses para aprender espanhol". A declaração provocou uma reação imediata da congressista Marjorie Taylor Greene na rede social X, que descreveu a futura atuação como "perversa e indesejada" e aproveitou para promover o seu projeto de lei para tornar o inglês a língua oficial dos EUA.

A controvérsia escalou quando o ex-presidente Donald Trump, em entrevista, admitiu nunca ter ouvido falar do cantor: "Não sei quem é.

É de loucos".

Apoiantes de Trump expressaram a sua indignação, classificando o artista como "demoníaco" e criticando-o por cantar maioritariamente em espanhol e por ter apoiado a democrata Kamala Harris.

A polémica evidencia a polarização cultural e política no país, onde a escolha de um artista latino para um dos maiores palcos do mundo se tornou um ponto de discórdia ideológica.