“Saímos para um almoço de família [...] e quando regressámos às 7 da tarde, a nossa casa tinha sido assaltada”, contou, visivelmente abalada.
Os assaltantes “levaram-nos tudo o que tínhamos.
O que comprámos com o fruto do nosso trabalho, com a dedicação de uma vida, desapareceu”. A atriz descreveu a “sensação de invasão, de segurança, de injustiça”, revelando que este episódio abriu “uma ferida antiga”, uma vez que já tinha sido vítima de um assalto semelhante em 2015, numa véspera de Natal. O que mais a afetou, confessou, foi o impacto nos seus filhos, Salvador, de seis anos, e António Maria, de dois.
“Lamento profundamente por os meus filhos estarem a passar por isto, por o meu desespero em que o meu filho mais velho ficou por ver o estado em que eu estava”, desabafou.
Apesar da dor da perda material e do trauma, Dânia Neto deixou uma mensagem de resiliência, garantindo que o mais importante foi preservado: “Não nos levaram o mais importante, a nossa vida, a nossa essência, aquilo que somos”.
A partilha vulnerável da atriz não só comoveu o público, como também suscitou um debate sobre a segurança e a forma como tais traumas afetam as famílias.














