Nas suas publicações, o artista alegou ter sido "julgado em praça pública" e que o seu direito de defesa foi violado. Através de uma série de stories no Instagram, Aguiar, de 38 anos, afirmou que a sua "presunção de inocência foi ignorada desde o primeiro dia" e que a opinião pública se formou com base em "informação incompleta". O cantor madeirense sustentou que a sua versão dos factos "nunca foi mostrada na íntegra", acusando que existiam "outros ângulos" de filmagens que não foram recolhidos e que o único vídeo apresentado em tribunal continha "tarjas pretas a tapar parte dos factos".

Descreveu o ato de atropelamento como "uma reação em pânico", justificada pelo cansaço extremo, afirmando: "Cansado, praticamente sem dormir, emocionalmente no limite.

Nunca quis magoar ninguém".

Mostrando-se revoltado com a sentença, comparou a sua pena com as de outros crimes, escrevendo: "Se eu fosse um violador, se calhar tinha sorte no supremo" ou "se eu fosse condutor de um ministro e matasse um trabalhador, era pena suspensa garantido". Apesar de admitir o erro e de ter pedido desculpa à vítima, Ruben Aguiar concluiu: "Cometi um erro.

Mas não aceito ser reduzido a esse erro nem ser transformado em espetáculo mediático".