A publicação, na qual se refere ao "cérebro doentio e maléfico da minha filha", chocou pela sua franqueza e dureza.

Num post na sua página de Facebook, o antigo presidente do Observatório de Segurança e Terrorismo (OSCOT), de 81 anos, informou que já teve alta hospitalar após duas semanas internado na Urgência Cirúrgica do Hospital de São José e que se encontra a recuperar "na maravilhosa quinta de um amigo nos arredores de Lisboa". Foi nesse contexto que proferiu as duras palavras contra a sua filha, Ana Anes Rawson, de 52 anos, afirmando estar "longe das mentiras propaladas pelo cérebro doentio e maléfico" dela.

A filha encontra-se detida no Hospital-Prisão de Caxias, sob observação médica.

As investigações da Polícia Judiciária apontam para que os motivos do crime tenham sido financeiros, relacionados com a intenção de Ana Anes de forçar o pai a passar para o seu nome um apartamento na Costa da Caparica, para que o pudesse vender ou arrendar. A violência do ataque, no qual o professor universitário foi esfaqueado em várias partes do corpo, e a subsequente declaração pública do pai, revelam a profundidade de um conflito familiar que culminou em tragédia.