A decisão de gravar o episódio foi, segundo ele, uma homenagem ao pai, que era um ouvinte assíduo. No início do episódio 128, o humorista comunicou a perda de forma direta e vulnerável: “Hoje é o primeiro episódio que faço deste podcast em que já não tenho o meu pai.

O meu pai morreu esta semana”.

Explicou que a principal razão para não falhar a emissão semanal era o seu pai, que ouvia o podcast “todas as semanas, mesmo no hospital”.

Bruno Nogueira confessou: “Acho que ele iria ficar triste se eu não o fizesse.

Por isso, cá estou eu”.

Ao longo do desabafo, o humorista falou da “dor tremenda” que sentia, mas também de uma “estranha paz” que ainda não conseguia decifrar, talvez por o seu pai estar “muito debilitado”. A morte, embora “muito repentina”, trouxe uma espécie de alívio por ter terminado o sofrimento.

A partilha culminou numa reflexão existencial sobre o impacto da perda na sua identidade: “no meio de tentar processar quem é que eu sou a partir de agora”.

A notícia surge quase dois meses após a morte do seu sogro, o artista Eduardo Batarda, pai da sua mulher, a atriz Beatriz Batarda.