A sua denúncia reacende a polémica sobre a responsabilidade das produtoras de reality shows.

Numa publicação feita na segunda-feira, 15 de dezembro, motivada por referências ao seu caso na gala do "Secret Story 9", Zena Pacheco criticou o que considera ser uma narrativa tendenciosa.

"Curioso como certos temas continuam a ser usados como exemplo, enquanto fui obrigada a permanecer em silêncio sobre o que realmente aconteceu comigo", escreveu.

A ex-concorrente recordou o escândalo de 2020, quando vídeos seus e de André Abrantes em momentos de intimidade, gravados na régie do programa, foram divulgados publicamente. Pacheco alega que as garantias dadas pela produção não foram cumpridas: "Houve promessas de proteção. Houve garantias de que, se algo acontecesse, haveria cuidado e responsabilidade.

Mas na hora da verdade, no momento em que era necessário agir, essas promessas não se concretizaram". A madeirense, que venceu a sua edição do programa, afirma que a sua dignidade foi posta em causa por uma falha que não foi sua e reitera a sua determinação em procurar justiça. Zena Pacheco avançou com um processo em tribunal contra a Endemol e termina a sua publicação com um aviso: "Mesmo quando tentam silenciar ou distorcer a realidade, continuo a lutar por justiça!

Pela minha dignidade e a de todas as pessoas que passaram pelo mesmo.

Não desisti e não vou desistir".