A inauguração do espaço de 30 hectares, situado na margem lisboeta do rio Trancão, decorreu no dia 25 de julho no palco-altar da JMJ, e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e do patriarca de Lisboa, D. Rui Valério. O evento coincidiu com o 16.º World Scout Moot, um encontro mundial de escuteiros que acampam no local. Carlos Moedas recordou a JMJ como um evento sem paralelo na cidade, afirmando: "Não houve nenhum momento na nossa cidade que se comparasse àquilo que vivemos". O autarca justificou a mudança de nome como um agradecimento ao Papa Francisco pelos "momentos únicos de união" que a sua presença proporcionou. D. Rui Valério, que abençoou o parque, descreveu o gesto como "profético", considerando que o espaço será "uma fonte de inspiração para a paz". Durante a cerimónia, foi lida uma mensagem do Papa Leão XIV, que agradeceu a homenagem e recordou o "apelo veemente à paz" do seu antecessor. O parque, que une os concelhos de Lisboa e Loures, é visto como um símbolo de cooperação intermunicipal e um legado verde para a população, sendo que a autarquia lisboeta planeia melhorá-lo com mais projetos, excluindo a construção em betão. A cerimónia contou ainda com a presença do cardeal Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ.