A iniciativa, que decorre sob o lema "Beira Alta na Linha, já!", coincide com o 143.º aniversário da infraestrutura e visa alertar para os graves prejuízos que o seu encerramento tem causado. Segundo o Movimento Cívico pela Linha da Beira Alta, promotor da ação, as populações e empresas da região estão privadas de "um serviço ferroviário fundamental ao desenvolvimento", com impactos negativos na mobilidade, no acesso a serviços essenciais como saúde e educação, no turismo e na economia local. Os sucessivos adiamentos da reabertura, afirmam os promotores, têm agravado o isolamento e o envelhecimento populacional, dificultando a fixação de novos residentes e a captação de investimento. A nota de imprensa do movimento salienta ainda o impacto ambiental negativo, com o desvio de passageiros e mercadorias para a rodovia. A ação, descrita como "coletiva e apartidária", é dinamizada por várias associações, incluindo o Movimento Estrela Viva e a Associação Move Beiras. No âmbito do protesto, será apresentado um manifesto dirigido ao Ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, e à Infraestruturas de Portugal, com as reivindicações da população.