Após uma fase como projeto temporário durante a pandemia e uma requalificação profunda, a Casa Capitão assume-se agora como um espaço cultural permanente e multifacetado. Com quatro andares que incluem terraço, galerias, salas de concertos e zonas de restauração, o local posiciona-se como um centro de criação e partilha artística, com o objetivo de ampliar o acesso à cultura. A programação inaugural, que se estende por três dias com entrada livre, contará com mais de 40 propostas culturais, incluindo atuações de artistas como Capicua, Afonso Cabral, Maria Beraldo e Conferência Inferno. A abordagem é transversal, integrando música, artes visuais, performance, gastronomia, design e moda, promovendo "um espaço de liberdade, inclusão e escuta ativa". A estrutura curatorial assenta em três eixos principais: o Quiosque, focado na palavra; o Baile, dedicado à música e dança; e a Mesa, que explora a gastronomia como prática artística e social. O fim de semana de abertura incluirá ainda performances como "Matxikadu" de Lukano Mpasi, instalações de Catarina Vilaça e MARIA PINHEIRO (CARLOS ROXO), um ciclo de curtas-metragens do Levante Cineclube e oficinas criativas, reforçando o seu carácter experimental e inclusivo.

Casa Capitão reabre no Beato com nova vida cultural em setembro