Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde celebra 47 edições com foco na tradição e inclusão social

A 47.ª edição da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, que decorre até 10 de agosto, reafirma o seu estatuto como a “mais representativa mostra nacional das artes tradicionais portuguesas”. O evento reúne cerca de duas centenas de artesãos de todo o país nos Jardins da Avenida Júlio Graça, num espaço com mais de 11 mil metros quadrados dedicado ao património cultural. Organizada pela Câmara Municipal e pela Associação para a Defesa do Artesanato e Património, a feira é um ponto de encontro entre o saber ancestral dos mestres e a inovação das novas gerações. Um dos momentos mais emblemáticos é o “Dia da Rendilheira”, que junta mais de uma centena de mulheres a demonstrar ao vivo a arte das rendas de bilros, símbolo de Vila do Conde. Este ano, o certame destaca-se também pela sua vertente social, acolhendo a exposição “Anjos e Demónios – Combater o Estigma na Doença Mental”, em parceria com o Hospital Magalhães Lemos. A mostra, que inclui obras de utentes do Serviço de Reabilitação Psicossocial, é complementada por oficinas criativas e uma performance teatral, promovendo a arte como ferramenta de inclusão. O programa inclui ainda o 3.º Concurso Jovem Artesão, jornadas gastronómicas e animação musical diária, com entrada gratuita.

Em resumo

A Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde celebra a sua 47.ª edição consolidando-se como o principal palco do artesanato português. O evento destaca-se pela diversidade de ofícios, pela valorização das rendas de bilros e por uma forte aposta na inclusão social, através de uma parceria inédita com o Hospital Magalhães Lemos.