O presidente da Câmara, Luís Nobre, destaca que a festa é feita "com o melhor que temos para oferecer", sublinhando o amor pelas tradições e o respeito pela identidade vianense.
Com um programa alargado, a edição deste ano da Romaria d'Agonia reafirma a sua grandiosidade e o seu profundo enraizamento na comunidade.
Luís Nobre descreve o evento como um momento em que Viana do Castelo ama "de forma mais fervilhante", uma celebração que é "feita de pessoas, de memórias, de fé, devoção, de emoção e alegria".
A festa é uma homenagem coletiva à padroeira dos pescadores, Nossa Senhora d'Agonia, e a sua autenticidade reside na forte participação popular e na preservação de rituais seculares.
Os pontos altos da romaria incluem momentos de grande impacto visual e emocional, como o desfile do traje à vianesa, onde centenas de mordomas exibem o ouro tradicional, o Cortejo Histórico e Etnográfico, e as procissões Solene e ao Mar, esta última de uma beleza singular. A atmosfera festiva é complementada pela presença constante de gigantones e cabeçudos, grupos de bombos, bandas filarmónicas e folclore, que enchem as ruas de som e cor. O autarca enaltece a genuinidade da festa, preparada "com a prata da casa" e com um sentimento de pertença que se estende a todos os que visitam a cidade. A Romaria é vista não só como um evento religioso, mas também como um "abraço" de Viana do Castelo aos milhares de forasteiros, consolidando a cidade como um destino acolhedor e um bastião da cultura popular portuguesa.