Festival Rocketmen em Coimbra marcado por polémica com a autarquia
A primeira edição do Festival Rocketmen em Coimbra ficou marcada por um conflito com a Câmara Municipal, que resultou na deslocalização forçada da praça de alimentação do evento. Um dia após o arranque do festival, a autarquia obrigou a organização a transferir os espaços de restauração da Praça da República para o Jardim da Sereia, alegando falta de licenciamento para a ocupação e venda no local inicial. A decisão gerou um clima de tensão, com o responsável pela organização, Tito Santana, a criticar publicamente a postura do presidente da câmara, José Manuel Silva.
A controvérsia dominou a cobertura mediática do evento, que, apesar dos obstáculos, conseguiu prosseguir.
A organização fez um “balanço positivo” da primeira edição, destacando a resiliência e a capacidade de adaptação face aos imprevistos. O festival demonstrou ter um forte poder de atração, reunindo não só público local, mas também visitantes internacionais, como jovens que viajaram propositadamente de Inglaterra para assistir aos concertos. A situação expôs as dificuldades e os desafios burocráticos que os promotores de eventos podem enfrentar na articulação com o poder local, mesmo quando se trata de iniciativas que dinamizam a cidade. A polémica não impediu que o festival decorresse, com a praça de alimentação a ser reinstalada no Jardim da Sereia, mas levantou um debate sobre o apoio municipal a eventos culturais em Coimbra.
Em resumoA estreia do Rocketmen em Coimbra foi um teste à resiliência da sua organização, que superou um conflito público com a autarquia para realizar o evento. A polémica em torno do licenciamento da praça de alimentação evidenciou tensões entre promotores e o poder local, mas o festival demonstrou o seu potencial de atração de público.
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