O evento, que teve a sua primeira edição em 1983, evoluiu de um simples encontro de produtores para um certame consolidado que inclui artesanato e um vasto programa cultural.

No entanto, a feira deste ano reflete os desafios que o setor apícola enfrenta.

Produtores como Vitor Cruz e Rui Barrocas, fundadores da AALC, recordam tempos em que vendiam centenas de quilos de mel, um volume hoje reduzido devido a fatores como as alterações climáticas e, principalmente, a praga da vespa asiática, que “veio mudar muito o panorama de quem produz o mel”. O aumento dos custos de produção, que segundo Vitor Cruz ronda os 15 euros por quilo, obrigou a um aumento do preço final e à diversificação da oferta, com produtos como aguardente de mel, sabonetes e cremes. A feira continua a ser um ponto de escoamento crucial, especialmente para os emigrantes que valorizam levar o mel da sua terra.

A animação do certame está integrada na programação de verão da vila, com atuações musicais e folclore.