A 20.ª edição da Feira Medieval de Belmonte, um dos eventos mais emblemáticos da Beira Interior, regressou com novidades significativas, incluindo o encerramento total do recinto no centro histórico e a cobrança de entrada. O evento, que decorreu entre 14 e 17 de agosto, atraiu milhares de visitantes e teve como tema a “lenda da Fonte do Soldado”. A organização, a cargo da Câmara Municipal e da Empresa Municipal, justificou a decisão de vedar o espaço e cobrar bilhetes como uma medida para garantir “maior organização e segurança para os visitantes”. O bilhete geral para os quatro dias teve um custo de seis euros, incluindo uma caneca, enquanto o bilhete diário foi de dois euros. O certame, com um orçamento de cerca de 100 mil euros, contou com perto de 120 expositores.
O vice-presidente da autarquia, Paulo Borralhinho, explicou que a mudança respondeu a queixas de edições anteriores sobre a dispersão da animação, que estaria muito centrada no castelo. Este ano, o palco principal foi montado fora da muralha para permitir que mais pessoas assistissem aos espetáculos.
Uma das grandes atrações foi o concerto de encerramento, no domingo, com a banda The Gift, que apresentou o seu espetáculo “Coral Histórico” no Castelo de Belmonte.
O presidente da Empresa Municipal, Joaquim Costa, destacou que o que torna o evento distinto é a sua ligação à história local, que já abordou temas como a cultura judaica e a família Cabral.
A feira continua a ser um motor para a economia local, com a hotelaria do concelho e das zonas circundantes a registar lotação esgotada.
Em resumoA 20.ª edição da Feira Medieval de Belmonte inovou ao fechar o recinto e introduzir bilhetes de entrada, visando melhor organização e segurança. O evento, centrado numa lenda local, contou com 120 expositores e culminou com um concerto dos The Gift, reafirmando o seu papel como um importante dinamizador cultural e económico para a região.